Quando chegaram ao ponto de encontro após o expediente, Dedé foi pessoalmente de carro buscar Rosana.
Rosana entrou no carro e comentou:
— Sr. Dedé, o senhor tem parecido mais cansado ultimamente.
Dedé forçou um sorriso amargo e respondeu:
— É? Muitas preocupações, mas felizmente, algumas coisas finalmente se resolveram.
— Ainda bem que se resolveram.
Apesar das dúvidas que Rosana tinha, ela não demonstrou nada. No entanto, a mão que ela tinha apoiada no colo foi suavemente segurada por Dedé.
Rosana parou por um instante, tentando retirar a mão, mas Dedé apertou um pouco mais.
— Eu vou te levar na minha casa para ver o Durval. Vai ser a primeira vez que você vai lá, está ficar nervosa?
Embora Manuel estivesse olhando para a estrada à frente, ele não deixava de dar olhares rápidos para Rosana.
Rosana, é claro, estava nervosa, porque sua verdadeira intenção ao ir até a família Godoy era bem diferente.
— Acho que não. — Rosana respondeu com calma. — Vou ver o Durval