Dizendo isso, Ivone colocou a marmita sobre a mesa de trabalho de Rosana.
Quando a abriu, revelou um bolo e frutas cortadas com meticulosidade.
Gisele olhou para as frutas e o bolo, engolindo em seco de vontade.
Com um suspiro melancólico, ela comentou:
— Mana, essas coisas eu não posso comer. Prova por mim, vai. Antes de eu ficar doente, a mamãe sempre fazia essas coisas para mim, eram deliciosas. Que pena que agora não posso mais comer...
Rosana, ao observar o rosto pálido e abatido de Gisele, sentiu uma pontada de tristeza no coração.
Ivone estendeu uma colher para Rosana, insistindo:
— Vai, experimenta. Se você gostar, eu venho toda tarde trazer para você. Meninas precisam comer mais frutas, faz bem para a pele. — Sob os olhares atentos de Gisele e Ivone, Rosana não teve escolha senão pegar a colher e começar a provar as frutas e a sobremesa.
— Aqui, toma um pouco de café também.
Ivone cuidava de Rosana com uma atenção meticulosa, quase materna.
Rosana, porém, s