Manuel estava parado ao lado da cama de Diego, seus olhos fixos no homem que parecia ter aceitado seu destino.
— Esse homem já começou a planejar sua morte. Mesmo que você não pense em si mesmo, pense na Rosana, ao menos.
Diego apertou os punhos com força, sua expressão tensa, antes de falar com dificuldade:
— Sr. Manuel, obrigado. E... Me desculpe. — Depois de dizer isso, Diego se levantou da cama e fez uma profunda reverência. — O que aconteceu com seu pai... Eu errei.
Manuel olhou para ele, surpreso, mas sua voz permaneceu fria e firme:
— O que você me deve não vai se resolver com um simples "desculpe".
Diego sorriu amargamente, aceitando o peso de suas palavras, e disse:
— Eu sei disso. Então, que tal essa ideia? Se eu morrer, aquela pessoa ficará segura. Ele não vai mais ameaçar a Rosana. Se eu morrer, se o Denis morrer, não haverá mais ninguém no mundo capaz de ameaçá-lo.
As palavras de Diego caíram sobre Manuel como uma lâmina afiada. Seu coração se apertou de do