Manuel não estava com cabeça para ouvir as provocações da mãe. Seu pensamento estava focado em Rosana. Ele se perguntava se ela não estaria tomando uma atitude impensada, considerando o estado de seu pai.
Afinal, Diego, por mais que fosse um homem complicado, era o pai de Rosana, e Manuel conhecia o peso que ele tinha no coração dela.
Ele se arrependeu de não ter conversado com a prisão naquela tarde, para evitar que fizessem Rosana passar por mais dificuldades.
Enquanto Manuel se torturava com esses pensamentos, Rosana finalmente entrou em casa.
Sra. Maria piscou para o filho e disse com um sorriso travesso:
— Olha só, Rosana voltou. Você ficou só um pouquinho sem vê-la e já está sentindo falta, não é?
Rosana estava completamente absorta em seus pensamentos, dominada pela preocupação com seu pai, e não percebeu as palavras da sogra.
Quando ela começou a subir as escadas, Sra. Maria a chamou:
— Rosana, querida, come ao menos um pedaço antes de subir. O jantar já está pronto e está te