Assim, Rosana segurava com força a barra de sua roupa, tentando controlar a ansiedade e o medo que lhe afligiam, enquanto erguia o rosto para suportar as exigências de Manuel.
Manuel parecia ainda mais insatisfeito. Seus beijos ficaram mais rápidos, mais agressivos.
Ele pegou as mãos de Rosana, apertando-as em sua palma, forçando ela a se segurar em seu pescoço.
Rosana se entregava passivamente, enquanto suas roupas iam sendo retiradas uma a uma.
No fim das contas, Rosana não conseguiu superar o bloqueio em seu coração, e, com a voz embargada, suplicou:
— Manuel, você ainda não se recuperou totalmente, não pode fazer isso. O médico disse...
Mas antes que Rosana pudesse terminar sua frase, ela foi interrompida pela voz firme e cortante de Manuel:
— Foi o médico quem disse que não pode, ou é você que não quer?
Manuel segurou o queixo de Rosana, forçando ela a olhar para ele.
— Eu posso. O que você quiser, eu posso fazer.
Rosana mordeu os lábios, e em seus olhos negros