Duas manchas vermelhas subiram às bochechas de Rosana, que não conseguiu evitar e fez um charme:
— Seu idiota!
Após desligar o telefone, Rosana ainda se mantinha imersa no doce néctar do amor.
Foi apenas quando Rosana chegou à porta da empresa que uma silhueta familiar bloqueou seu caminho.
— É você? — Rosana olhou para Sra. Sarah, que agora parecia muito mais envelhecida, e perguntou. — O que você quer?
A Sra. Sarah respondeu:
— Vamos conversar.
— Não tenho nada para conversar com você. — Rosana recusou, tentando passar por ela e seguir seu caminho.
No entanto, a voz fria de Sra. Sarah a deteve mais uma vez:
— Eu acho que o que eu tenho a dizer vai te interessar. É sobre a verdade por trás da falência da sua família, sobre Manuel, sobre o seu pai!
Rosana parou rapidamente, se virando, seus olhos cintilando com uma lâmina de raiva:
— O que exatamente você quer dizer?
A Sra. Sarah esboçou um sorriso frio nos lábios e se dirigiu para o café do outro lado da rua.