Rosana suspirou e disse:
— Estou pensando no futuro, como vou me relacionar com a sua mãe? O que eu devo fazer para que ela me aceite?
Manuel beijou os lábios de Rosana, e com um olhar profundo, olhou para ela e disse:
— Se ela vai te aceitar ou não, já não importa mais. Eu te aceito, eu te quero, isso é o suficiente!
Após essas palavras, Manuel não deu mais espaço para que Rosana continuasse a duvidar de si mesma. Com um beijo apaixonado, ele calou as palavras que estavam prestes a sair da boca dela.
Sob a luz tênue da lâmpada no quarto, dois corpos jovens se entrelaçaram, enquanto as sombras na parede se moviam para cima e para baixo.
...
No dia seguinte, ainda antes do amanhecer, a porta do quarto foi batida.
Rosana, exausta pela noite anterior com Manuel, se cobriu com o lençol.
Manuel olhou para o relógio; ainda era apenas cinco horas da manhã.
— Quem é? — Perguntou ele, visivelmente irritado. — É a Keila?
Para surpresa deles, a voz de Sra. Maria ecoou do outro