Assim, Rosana se forçou a se acalmar, embora sua mente continuasse a lutar contra a realidade do noivado iminente de Manuel.
Foi só quando o carro entrou na cidade que Manuel finalmente diminuiu a velocidade.
Durante todo o trajeto, Manuel não disse uma palavra.
Quando chegaram em casa, Manuel puxou Rosana do carro sem hesitar, indo direto para dentro de casa.
Manuel estava indo rápido demais, e Rosana mal conseguia acompanhar o ritmo.
— Manuel, me solta! — Rosana gritou, assustada. Seus sapatos haviam sido arrastados no chão, ficando para trás. Ela sentia dores no tornozelo e, enquanto tentava acompanhá-lo, batia em Manuel, quase à beira das lágrimas. — O que você está fazendo, Manuel? Me solta agora!
Manuel a arrastou até o quarto sem dizer nada.
Ele fechou a porta com força.
Rosana, apavorada, correu para o canto do quarto e olhou aterrorizada para o homem parado à porta.
Manuel a observava com intensidade. Tirou o paletó com um gesto impaciente e, com uma mão, arrancou a gravata, o