— Rosa. — Manuel interrompeu Rosana, com um tom suave. — Você se lembra do que eu disse? Me dê um pouco de tempo, e eu vou resolver tudo isso. Mas você precisa me dar tempo.
Rosana queria muito perguntar quanto tempo seria necessário, mas, no fim, não teve coragem de fazê-lo.
Ela temia que tudo aquilo fosse apenas um sonho. Tinha medo de que, se começasse a questionar, esse sonho se desmoronasse como uma bolha, deixando ela sem nada nas mãos.
Então, Rosana fez o esforço de sorrir levemente e disse a Manuel:
— Está bem, eu te dou tempo.
Manuel a levantou da cadeira e, sem conseguir resistir, beijou suavemente seus lábios.
— Sr. Manuel, estamos no escritório. — Rosana tentou se afastar um pouco, com certa resistência.
Manuel sorriu e, sussurrando no ouvido dela, respondeu:
— Eu só queria te beijar, Rosa, eu realmente estou morrendo de vontade de te beijar.
Com isso, o beijo de Manuel deslizou da orelha de Rosana para seus lábios. O toque de seus lábios fez Rosana se derreter, e ela env