Esses dias eram o período fértil de Naiara, uma excelente oportunidade para engravidar.
Naiara precisava aproveitar bem esses dois dias.
Ela havia planejado procurar Duarte para se deitar com ele, mas, provavelmente, Duarte estava com medo dela, já que sequer atendia suas ligações. Ele claramente estava se afastando.
Sem alternativas, Naiara teve que recorrer a Enrico.
De qualquer forma, ela só queria engravidar primeiro, e depois, quando Duarte a reconhecesse publicamente, ela daria um jeito de se livrar do bebê.
— Enrico. — Naiara chamou enquanto acariciava o rosto de Enrico com a ponta de seus dedos brancos como cebolinhas. — O que aconteceu? Eu estou assim, você não gosta? Está com esse rosto fechado, distante...
Enrico, enquanto a abraçava e a beijava, respondeu ofegante:
— O chefe tem sido vigiado pela polícia, e hoje aquele policial o levou. Eu estou preocupado.
— O quê? — Naiara perguntou, surpresa, e logo questionou. — Então o Duarte foi preso? Ele está bem?