Josiane seguiu Vagner ao sair do beco, os dois cautelosos, e só subiram no táxi quando se certificaram de que ninguém estava os seguindo.
Josiane pegou o celular e conferiu o bilhete, percebendo que já havia comprado a passagem para a manhã seguinte.
Ela decidiu que passaria a noite na estação.
Quando chegaram ao hotel e desceram do carro, Vagner disse:
— Você pode subir, eu vou indo.
Josiane sorriu levemente para ele.
— Obrigada.
— Não precisa agradecer, somos amigos, não somos? — Vagner respondeu.
Josiane acenou com a cabeça.
— Sim, quase como irmãos de sangue.
Vagner sorriu e acenou para ela.
Josiane se virou para ir embora, mas, naquele momento, ouviu passos desordenados e, logo depois, um som abafado vindo atrás de si.
O coração de Josiane afundou. Ao se virar, viu Marcelo com mais de dez subordinados. Ele segurava um bastão e deu um golpe direto na cabeça de Vagner, que caiu imediatamente no chão, cobrindo a cabeça e com uma expressão de dor.
— Corra! Por que não corre mais? — Ma