Josiane se levantou imediatamente para sair.
Henrique não a impediu. Só quando o cheiro dela desapareceu do salão de jantar, seu olhar finalmente se suavizou um pouco.
Naquele momento, o mordomo disse:
— Jovem mestre, aquelas coisas já foram colocadas no depósito. O que você pretende fazer com elas?
Henrique respondeu friamente:
— Deixe lá por enquanto.
O mordomo assentiu e não disse mais nada.
...
Josiane saiu apressadamente da mansão da família Gomes. A região era mais isolada, e ela precisaria caminhar dois quilômetros até o ponto de ônibus.
Depois de andar por cerca de cinco minutos, o ronco de um motor soou atrás dela.
— Bip! — A buzina ecoou. Josiane olhou instintivamente para o lado e se deparou com o rosto frio e imponente de Henrique.
— Saiu há tanto tempo e só chegou até aqui?
O rosto de Josiane ficou ainda mais carregado.
— Você tem algum problema?
Henrique soltou um riso de escárnio e, sem dizer nada, pisou no acelerador. O carro disparou para frente, deixando uma nuvem de