Ao ajudar Julieta a se sentar, ele em seguida passou a tigela de canja para as mãos dela.
Talvez por fraqueza, ao receber a tigela, ela quase não conseguiu segurá-la com firmeza.
Francisco, rápido, segurou a tigela, seus olhos refletiam um quê de resignação.
- Como não consegue segurar nem uma tigela? - Disse ele, levantando uma sobrancelha. - Quer que eu te alimente?
- Não é necessário, eu consigo sozinha.
Julieta tentou pegar a tigela novamente, mas Francisco não a soltou.
Ele se sentou ao lado da cama, olhando para Julieta com um olhar tão complexo que se tornava indecifrável.
Julieta desviou o olhar.
- Manter o bebê foi minha escolha. Não conseguir salvá-lo... Eu não culpo ninguém, então você não precisa se sentir em dívida comigo.
Francisco colocou a tigela de lado e limpou as mãos.
Com um ar sério, jogou o lenço no lixo antes de falar.
- Julieta, nosso acordo sempre foi uma troca justa. De fato, eu não te devo nada. Pelo contrário, você, ao esconder a gravidez, violou nosso