- É tudo culpa sua, desgraçada! Você arruinou a vida da minha filha, eu vou lutar com você! Por quê? Por que não pode perdoar a minha filha? Ela ainda é uma criança!
A voz do homem transbordava de fúria.
Julieta, contudo, mal conseguia ouvir com clareza.
Tudo o que ela podia sentir era dor.
Dores agudas no ventre, tão intensas que mal conseguia respirar.
- Julieta? - Francisco rapidamente se aproximou, observando o rosto pálido de Julieta, e imediatamente franziu a testa. - Como você está?
Julieta segurou a mão de Francisco.
- Dói... Meu ventre... Precisamos ir ao hospital... Agora!
Francisco estreitou os olhos levemente, ergueu ela nos braços e se apressou para fora.
Enquanto se movia, ainda lançou um olhar para trás, na direção do homem.
- Atacar alguém em frente a uma delegacia? Espero que isso seja investigado a sério.
Os funcionários da delegacia imediatamente sentiram um frio na espinha, concordando rapidamente:
- Sr. Francisco, pode ficar tranquilo, vamos cuidar disso.
Dito isso