Ema voltou a si e imediatamente discou o número da Yasmin.
"O número que você ligou está temporariamente indisponível."
Tentou de novo. Mais uma vez.
Ninguém atendeu.
Até que o celular foi desligado.
— Desgraçada! — Ema gritou de raiva, arremessando o celular no chão com força.
Ela achava que Yasmin já tinha se rendido.
Mas não — era só mais um blefe. Yasmin tinha deixado um último trunfo escondido.
E agora?
Se não conseguisse dinheiro, aquele pai miserável colocaria todos os seus segredos à tona.
Mas ainda havia uma chance: Davi e os pais da Yasmin.
Ema respirou fundo, pegou o celular do chão e voltou dirigindo para o hospital.
Meia hora depois, lá estava ela, sorrindo como se nada tivesse acontecido, recebendo os “pais” com entusiasmo:
— Papai, mamãe! Que bom ver vocês!
Como sempre, trocaram algumas palavras de rotina.
Mas logo a mãe franziu o cenho:
— Ué, e a Yasmin? Hoje não veio?
Ema manteve o sorriso:
— Ah, a Yasmin deixou tudo comigo — empresa, finanças… Deve estar ocupada prepa