— Acho melhor pausarmos um pouco. — Seus olhos estavam negros, famintos, necessitados.
— Não... — Eu agarrei seu rosto com ambas as mãos. — Não faz isso.
— É horrível Bianca... — Ele se desviou de minha face. — Não desejo que você me visualize assim. — Sua voz se suavizou. — Não em um momento tão intimo.
— Eu não ligo, amor. — Travei minhas unhas em sua pele e obtive sua atenção. — Você está com sede?
— Estou saciado de sangue por algumas horas. Mas, eu essa semana preferi não beber sangue humano. Eu não me confio o suficiente.
Eu o encarei carrancuda, e sem pensar duas vezes eu o beijei. Se ele estivesse obtendo culpa, eu queria a dividir comigo. Foi feroz como minha boca se debateu contra a sua.
— O que pretende beijando-me assim?