HENRY
— Certo. Sugiro que o café e o briefing sejam feitos no salão executivo D. É mais discreto do que o saguão e estamos atrasados.
Eu e Zoey saímos da suíte, lado a lado. Eu estava de terno e ela em sua armadura preta, mas a proximidade era uma traição constante.
O salão executivo D era uma pequena sala de reuniões reservada. O café da manhã, preparado para viagem, estava sobre a mesa: café em dispensers térmicos, frutas e sanduíches gourmet. Sophie estava abrindo sua pasta de couro, pronta para o trabalho.
— Henry, coma — Zoey murmurou, pegando um copo de café e me entregando.
Eu tomei um gole, sentindo a cafeína combater a exaustão da noite. Sentei-me em frente a Zoey, com Sophie entre nós, revisando os dados no tablet.
— Qual o ponto mais fraco da nossa apresentação, Zoey? — perguntei, a voz grave e profissional, desviando a atenção de Sophie.
— A taxa de adoção na Europa. É um dado inconsistente — ela respondeu, folheando as páginas do relatório que eu havia lhe entregu