Malu
— Que droga, Pardal! Educação mandou lembranças. — instintivamente, puxo a toalha pendurada no box, colocando na frente do meu corpo.
— Educação, minha pica, rapá! Deixa de se fazer, que tu é minha mulher e eu já vi tudo aí. Por que tu pediu ao Perigo pra buscar tua moto? Aconteceu alguma coisa contigo? Algum pau no cu mexeu com você? — vejo-o mexer na cintura, como se fosse pegar a arma.
Não que seja alguma novidade para mim, já que ele está acostumado a resolver tudo na base do tiro ou da porrada.
— Para de palhaçada, Pardal! Ninguém mexeu comigo, não. — enrolo a toalha no corpo e espremo os cabelos, retirando o excesso de água.
— Desculpa, Malu, eu tentei impedir esse troglodita de entrar aqui, mas você o conhece bem, ele só faz o que quer. — dona Suzana se explica, parada na porta do banheiro.
— Não se preocupe, sei bem de quem eu era mulher. — enfatizo, para ele saber que não sou mais nada dele.
— Era, meu ovo — mexe no pênis, o balançando sob a bermuda — Tu sempre vai ser m