Malu
— É… Tá todo mundo olhando, Pardal… — comento sem graça, tentando parar o beijo.
— E daí? Tu é minha mulher, pô. A primeira dama do CDD, que se foda todo mundo.
Ele permanece segurando minha cintura.
— Qual foi, Agatha? Tá olhando o quê? Perdeu alguma coisa aqui? — percebo que ele olhando para trás de mim.
— Você aí com essa ridícula… Não entendo como preferiu ela, quando me tinha a hora que quisesse. — a voz enjoada da cabelos de fogo ecoa em meus ouvidos.
Me dá até nos nervos.
— Tu ainda não entendeu, né? Se conforma, pô. Tô com a Malu agora, vai procurar quem te queira, porque eu mesmo nunca te quis. Era só pente e rala, tu que pagava de fiel, sem ser.
— Como tu diz uma coisa dessas, Pardal? — a mulher choraminga e se aproxima de nós — Você amava me comer, amava quando eu fazia um babão. Volta pra mim, vai. Larga essa songamonga aí, que não vai te dar o que só eu posso.
Ela me afasta dele, dando um empurrão, só não caio porque o Pardal me segura pelo braço, me sustentando. Mas