Christopher
  — Como se sente?
  Abri os olhos com dificuldade, tentando localizar onde eu estava.
  — Como se tivesse tomado um porre. Que lugar é esse? — perguntei confuso.
  — Você está na minha casa, Charles está vindo pra cá. Temos um problema! — Ralf me estendeu uma tigela com sopa.
  Olhei pela janela, e me assustei com a escuridão da noite atravessando a cortina.
  — Que horas são?
  — Oito horas da noite, você dormiu o dia todo. Te dei uma mistura de ervas, para que eliminasse qualquer substância tóxica do seu corpo. Acredito que funcionou, você vomitou bastante e a febre passou...
  — Emily? — perguntei, tentando relembrar o que aconteceu na noite anterior.
  — Enviei o cartão juntamente com o pacote conforme solicitado. Agora que já se atualizou, precisamos falar de um assunto um pouco mais delicado.
  — Quem tentou me envenenar? Eu sinto te desapontar, mas não lembro quem me deu a bebida... as lembranças de ontem estão um pouco confusas.
  — Eu posso te ajudar lhe infor