Asher Bennett.
Ele ficou parado, surpreso, enquanto minha visão ficava turva pelas lágrimas que não paravam de cair. Meu corpo inteiro tremia.
— Eu te odeio, Taehyung. — As palavras escaparam em um sussurro, mas carregavam um peso irreversível.
Passei por ele sem olhar para trás, descendo as escadas às pressas. Meu coração pulsava violentamente contra o peito, mas minhas pernas continuaram correndo.
Quando cheguei à saída, vi Sérgio encostado no carro, tragando um cigarro com a mesma calma de sempre.
— P-Por favor... abre o portão... — Minha voz saiu fraca, quebrada.
Suspirou pesadamente, mas sem questionar, apertou o botão. Os portões começaram a se abrir lentamente. Assim que houve espaço suficiente, corri para fora, sentindo o ar frio e úmido contra minha pele.
A primeira gota de chuva caiu, seguida por várias outras, até que uma tempestade desabou sobre mim.
Continuei correndo, mas as pernas começaram a fraquejar. A dor no meu peito era insuportável. Saber que o homem que eu amava