Resignado, altero o trajeto e tomo o rumo que me levará ao monte, ao desconhecido e principalmente, me levará direto para ela.
A subida é rápida, meus passos são ritmados e é bem no meio do caminho que sou invadido por seu cheiro. Exalava a suavidade de pétalas recém-abertas, com um toque de jasmim que deixava tudo ainda mais intenso e tão... ela.
Sinto o suspiro de Osíris, ele também sentiu e está satisfeito com o rumo das coisas, já eu, sinto-me perdido, sendo guiado apenas pelo instinto e pelos desejos primais do meu animal. Espero não me arrepender dessa loucura.
Chego finalmente ao topo do Monte e escondo-me por entre as árvores, observando atentamente o que ela fazia. Sentada com graciosidade, ela observa o céu enquanto se perde em seus pensamentos, que se estiverem semelhantes aos meus, estão completamente atormentados. Seus cabelos, negros como o céu noturno estão caídos em suas costas em uma trança frouxa, que faz um esforço absurdo para contê-los. Ela é linda.
“E nossa”, ou