Depois que me troquei, fui liberada pelo médico para que eu pudesse ir para casa. Ele me deu uma receita com algumas vitaminas, mas em geral, não havia muito o que fazer. Quando cheguei do lado de fora do hospital, vi minha avó e Nicole sentadas, me aguardando.
— Elle! — Nicole disse, vindo em minha direção e me abraçando. Eu a abracei de volta. — Você está bem?
— Estou. — Respirei fundo.
— Afinal, o que você tem? — Nicole perguntou.
— Eu... Eu estou grávida, Nicole. — Ela arregalou os olhos. Vi seu rosto ficar vermelho em ódio.
— Eu vou matar o Henry. A culpa disso é dele, ele é um filho da puta. O que vamos fazer agora? Você vai abortar, não vai? — Minha avó veio se aproximando vagarosamente com um sorriso suave no rosto.
— Não. Eu vou ser mãe, Nicole. — Ela ergueu as sobrancelhas.
— Você tá maluca? Não, amiga, não seja louca. É melhor você abortar, esquece esse bebê, Elle! Você não o planejou! E se ele vier com alguma doença? — Eu respirei de forma profunda e olhei muito séria para