No topo do Edifício Weite.
Estrondo ensurdecedor!
O homem esmagou todos os copos à sua frente.
O assistente, temeroso, relatou do outro lado da mesa:
— Estimamos uma perda de 18,7 bilhões.
O custo daquele imenso navio de cruzeiro de luxo e sua decoração extravagante já haviam consumido mais de cinco bilhões, sem contar as diversas armas, equipamentos médicos, cargas, antiguidades e tesouros a bordo, totalizando quase vinte bilhões em ativos fixos.
— Além do dinheiro, perdemos clientes.
— E a Nilda?
— Não encontramos o corpo dela no navio, parece que ela foi levada junto. Agora, muitos clientes estão exigindo compensações, que já somam vários bilhões. Chefe, o que devemos fazer?
O homem, furioso, respondeu:
— Ignore.
— E se não pagarmos, isso não vai irritar as pessoas?
— Você acha que mesmo compensando cada um, eles voltarão ao navio?
O assistente hesitou antes de responder:
— Não.
— A maioria a bordo era de hipócritas fingindo seriedade. Essas pessoas teriam coragem de vir atrás de nó