Nos últimos dias, a saúde de Teófilo melhorou bastante, exceto por uma tosse persistente.
À medida que se aproximavam de chegar à Cidade A, Lucas e Gabriel também desembarcaram secretamente do navio.
Por um lado, precisavam enviar de volta os contratos que ele assinara a bordo e lidar com alguns assuntos da empresa.
Por outro, queriam organizar tudo para que Patrícia não suspeitasse de nada após o desembarque.
Os dias passavam tranquilos, e Davi, como sempre, entregava as refeições diárias a Patrícia sem incidentes.
Ninguém esperava que ele fosse acordado apenas ao amanhecer.
Alguém bateu à sua porta, uma perturbação a essa hora era incomum. Seria Patrícia?
Teófilo empalideceu, ele ainda não tinha trocado de roupa e estava em uma videoconferência.
Ele fez um sinal para Davi, que foi primeiro verificar pelo olho mágico.
— Não tem ninguém.
Ele abriu a porta e espiou para fora, não havia ninguém, apenas uma caixa no chão.
— Que estranho, será que é um pequeno presente do serviço de quarto