Antes que Patrícia pudesse se pronunciar, Teófilo interveio:
— Srta. Patrícia, não se sinta constrangidaenvergonhada. O fato de eu gostar de você diz respeito apenas a mim. Vou reduzir minha presença como antes, não interferir tanto na sua vida, mas... Gostar de você também é meu direito. Você pode até me matar, mas não pode impedir que eu goste de você.
Patrícia sentiu as orelhas esquentarem, onde estava a honestidade e lealdade dele?
Ela se encontrava sem saída, sem saber como responder.
Foi Teófilo quem rompeu o silêncio constrangedor. Ele se levantou da cama, dizendo:
— Está bem, eu disse que você não precisa se sentir obrigada. Vou levá-la para casa, já está tarde, você deveria descansar.
— Não é necessário, posso ir sozinha, não é longe.
— Não é seguro ir de barco à noite, eu a acompanho. — Teófilo já havia se levantado e vestido o casaco. Notando que ela estava vestida de maneira um tanto leve, rapidamente pegou um blazer e o colocou sobre os ombros dela.
Patrícia mal teve tempo