A voz de Patrícia era baixa, e cada frase sua carregava um impacto que deixava Teófilo sem palavras.
Como poderia ela considerar uma reconciliação, tendo sido tão profundamente ferida? Ele estava claramente se iludindo.
Percebendo o silêncio de Teófilo e o vislumbre de desconforto no rosto de Patrícia:
— Desculpe, eu me exaltei.
— Não, em relação ao seu ex-marido, eu só posso pensar que mesmo que ele morresse cem vezes, isso não compensaria a dor que ele te causou.
— Eu só espero que nunca mais nos encontremos nesta vida, que morramos sem jamais ter contato novamente.
Teófilo buscou se recompor emocionalmente:
— Entendi. Então agora precisamos entrar furtivamente na Cidade A para que ele não nos descubra, certo?
— Sim, por isso eu e George voltamos clandestinamente. Encontrar piratas foi um incidente inevitável. Sem essa opção, teríamos que encontrar outro caminho.
— Srta. Patrícia, pode deixar essa questão comigo.
Patrícia não esperava que ele tivesse uma solução, e um lampejo de sur