Ao ver a criança caindo no mar, o sangue de Patrícia gelou nas veias.
Como isso poderia acontecer? Estava prestes a salvar a menina, por que o destino tinha que ser tão cruel com ela?
Ao seu lado, um menino gritou em agonia:
— Minha irmã!
Patrícia olhou para baixo e viu um rosto que muito se parecia com o dela. Naquele momento, enlouqueceu.
Um pensamento surgiu em sua mente, ela não teve tempo de verificar, pois, assim que a ideia se formou, já estava fora de controle e pulou a cerca.
Sua mente estava repleta de imagens do ultrassom 4D que fez há três anos, quando estava grávida de gêmeos, um menino e uma menina.
A menina se parecia com Teófilo, era vivaz e sempre sorridente, enquanto o menino tinha traços mais parecidos com os dela e era bem comportado.
Seriam essas crianças seus filhos?
Patrícia nem teve tempo de sentir a alegria do reencontro com seus entes queridos, pois no segundo seguinte estava mergulhada na dor da reunião.
Correu desesperadamente em direção à menina, pe