Na escuridão da noite, em uma mansão nas montanhas, Roberto chegava silenciosamente.
Tinha acabado de anoitecer, e as luzes do primeiro andar estavam acesas.
Ao ver Roberto entrar, Nanda correu ao seu encontro:
— Ninguém te viu, né?
— Não, como ela está?
Nanda fez um bico, abraçou o pescoço dele insatisfeita e disse:
— Fazer a atual namorada cuidar da tua deusa, e ainda chegar perguntando por ela, não é um pouco demais?
— Desculpa, Nanda, sei que é difícil para você, mas é que a situação da Patrícia é um pouco especial.
Ao ver Roberto apressado em se explicar, Nanda soltou uma risada, e os sulcos em seus cantos de boca eram encantadores.
— Tá bom, eu estava só te provocando. Eu pareço ser uma mulher tão mesquinha? Na verdade, eu consigo entender, ela é uma gênia incrível e ainda por cima bonita. Até eu, sendo mulher, fico encantada com o rosto da Patrícia, imagina você.
Roberto respirou aliviado, temendo que Nanda pudesse se sentir ofendida.
Ele tinha sido atraído por Patrícia no passa