Patrícia recuou instintivamente, mas esqueceu que atrás dela estava o armário aberto, confinando ela em um espaço ainda mais apertado.
Suas mãos encontraram o peito de Teófilo e seu rosto se tingiu de vermelho.
O que a perturbava era a impossibilidade de pegar seu celular para consultar amigos online sobre o que fazer naquela situação.
Teófilo, com delicadeza, tocou a ponta do nariz dela:
- Está frio lá fora, você deveria se agasalhar melhor.
Após essas palavras, ele soltou ela e recuou, e Patrícia inalou profundamente o ar fresco que há tempos não sentia:
- Certo.
Ela suspirou aliviada, pensando que ele poderia ter tentado algo mais.
Teófilo já havia saído do closet:
- O café da manhã está pronto.
- Estou indo.
Quando o rubor em seu rosto se dissipou, Patrícia desceu apressadamente as escadas para tomar café e, em seguida, saiu com Teófilo.
Ao ver o carro luxuoso estacionado do lado de fora, ela engoliu em seco:
- Esse carro é seu?
- O que é meu é seu.
Patrícia entrou no carro ainda r