Patrícia não queria aceitar os fatos, mas era obrigada a fazê-lo, o que estava feito, estava feito, e não existia remédio para arrependimento no mundo.
A vida dela tinha sido comprada com o sangue de muitos, e a partir de agora ela viveria não só por si mesma.
- Não precisa se preocupar que eu vá fazer outra besteira. Vá tomar um banho e descanse um pouco, pode ficar tranquilo que eu não vou fugir mais.
Teófilo ficou surpreso ao ouvi-la dizer isso.
Era como se Patrícia tivesse se transformado em outra pessoa ao acordar.
Se antes ela era como uma magnólia, ereta e graciosa, elegante e nobre, mas sem qualquer capacidade de ferir, agora Patrícia era como uma rosa com espinhos, bela e fria, mas capaz de ferir profundamente aqueles que se aproximassem.
- Patrícia, eu não estou cansado. - Ele não estava seguro sobre o estado atual de Patrícia e queria ficar ao lado dela para ver como as coisas iriam evoluir.
Patrícia não explicou mais nada, apenas olhou para a porta fechada.
- Eu ouço alg