Alguém estava vindo atrás delas.
Embora estivesse vestido com uma roupa impermeável e usasse óculos de proteção, Patrícia reconheceu imediatamente o queixo exposto.
Era Antônio!
Naquele momento, ela desejava perguntar a ele por que ele estava fazendo isso, quem ele realmente era.
Mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, Antônio levantou a arma, apontando diretamente para Patrícia.
Não houve palavras, nem sinais de hesitação, ele estava claramente ali para a matar.
Antônio agora parecia um ceifeiro saído do inferno, sem nenhum traço da pessoa que Patrícia conhecia.
A chuva encharcava seu corpo, escorrendo pela roupa impermeável e molhando o luxuoso tapete de lã do corredor.
No momento em que ele apertou o gatilho, Suzana, sem pensar duas vezes, se colocou na frente de Patrícia.
A bala perfurou a carne, e Patrícia ouviu um gemido abafado.
Os olhos de Patrícia se arregalaram ao ver o sangue jorrar do corpo de Suzana.
Um segundo depois, o corpo dela começou a cair lentamente no ch