Patrícia foi despertada pela voz de Ivone, que murmurava irritada:
— Que barulho infernal.
A voz de Teófilo ecoou aos seus ouvidos:
— Quer que eu corte a língua dela?
O sono se desvaneceu num instante, e Patrícia abriu os olhos, sonolenta:
— Você está cada vez mais violento.
Teófilo beijou a ela os lábios suavemente:
— Paty, para mim, nada é mais valioso do que a sua felicidade. Nem Ivone nem ninguém são tão importantes quanto o seu bem-estar.
Incomodada pelo tumulto causado por Ivone, Patrícia se levantou sem entender o motivo da confusão.
Ao sair do quarto, se deparou com a porta de Ivone escancarada e uma cena caótica, acompanhada de seus insultos:
— Vocês são uns incompetentes, nem preparar um café da manhã decente sabem, é assim que enganam a patroa?
Patrícia observou os ingredientes espalhados pelo chão e a moça que havia sido atingida por sopa quente atirada por Ivone:
— O que aconteceu aqui?
A empregada era nova e nunca tinha presenciado algo semelhante, sabia pela fala dos out