Jorge levantou a mão para interrompê-lo:
— Essa mulher, ousada o suficiente para chegar a esse ponto, certamente já tinha seus preparativos. Se você a pressionasse demais, ela poderia até optar por morrer para se redimir, e uma vez morta, não conseguiríamos descobrir mais nada.
— Então, o que o senhor sugeria, pai?
— Devíamos estar preparados para tudo, agindo em várias frentes. — Respondeu Jorge, tendo rapidamente elaborado um plano. — Ela e sua mãe haviam dado à luz ao mesmo tempo, então a criança que ela levou era, de fato, sua irmã verdadeira.
Salvador, cerrando os dentes, questionou:
— Seu filho já morrera, e se fosse realmente minha irmã, então...
— Então, faríamos com que a família Ribeiro pagasse com sangue pelo sangue derramado! — Havia um ar sinistro entre as sobrancelhas de Jorge.
Salvador saíra às pressas, deixando apenas Patrícia e Jorge no quarto. Patrícia falou baixinho, tentando acalmar Jorge:
— Vovô, tenho certeza de que a tia ainda estava viva, não se preocupe.
Jorge