Sophie, embora ingênua, não era idiota, e as palavras de Vera já a tinham feito suspeitar.
Lorenzo a amava tanto que, ao vê-la nesse estado, era incerto o que ele poderia fazer de extremo.
Como Vera não conseguia controlar o filho, restava a ela descontar em Sophie, que, internamente, se culpava por envolver Lorenzo e estava prestes a se ajoelhar na cama para pedir desculpas a Natacha.
Ao vê-la tão ansiosa e insegura, Patrícia e Natacha rapidamente ajudaram-na a se deitar novamente.
Patrícia, com o rosto fechado, avisou:
— Não se mexa! Você quer morrer de hemorragia?
Sophie, que não possuía conhecimentos médicos, apenas percebeu que realmente havia começado a sangrar depois que se movimentou.
Isso era um fenômeno fisiológico normal após a curetagem uterina, e as palavras de Patrícia a deixaram tão assustada que ela não se movia mais.
Ela temia morrer, pois sabia que Lorenzo enlouqueceria se isso acontecesse.
Ao perceber que ela obedecia, Natacha suspirou aliviada, considerando ela