Patrícia não aceitou:
— Você acha mesmo que eu, uma médica, tomaria medicamentos entregues por outros sem questionar? Eu já estava de saída, se puder me levar, ficarei grata e não oferecerei resistência. Esse remédio não é tão importante.
Cauã se tornou ainda mais assustador:
— Isso já não é mais uma questão de escolha para você. — Ele tentou forçar Patrícia a tomar o remédio. — Eu não tenho pena de mulheres. Se eu fosse a Dra. Bastos, tomaria obedientemente para evitar mais sofrimento.
Segurou Patrícia firmemente, apertando as laterais de seu rosto com uma mão, enquanto ela lutava desesperadamente.
— Mano, você está aí? — A voz de Kaué veio de fora da porta.
Cauã rapidamente cobriu a boca de Patrícia, forçando ela a permanecer em silêncio.
— Estou aqui, o que foi?
Patrícia estava armada, mas não usaria sua arma a menos que fosse absolutamente necessário.
Assim, ela precisava fingir ser uma mulher frágil, caso contrário, se fosse descoberta, realmente não conseguiria escapar naquela si