Matheus observava a mulher em seus braços, cuja clavícula delicada e perfeitamente visível delineava o contorno de seu busto de forma evidente.
Patrícia percebeu seu olhar e o empurrou com força.
Rapidamente, ela pulou para a cama e se cobriu completamente com o cobertor.
Os olhos de Matheus escureceram enquanto ele girava o polegar sobre a ponta do dedo indicador, sentindo um vazio à medida que ela se afastava.
Observando seu corpo se encolher sob as cobertas, aquele sentimento inexplicável ressurgiu.
Matheus desviou o olhar e disse:
— Não é nada, só não mexa nas minhas coisas de novo. Não haverá uma próxima vez.
Após dizer isso, ele saiu às pressas, e Patrícia murmurou para si mesma, chamando ele de louco.
Só depois de confirmar que ele realmente tinha ido embora é que respirou aliviada, sentindo todos os músculos relaxarem.
Ela notou então que ainda segurava a cueca dele e rapidamente a jogou para o lado.
A porta do armário e a mala ainda estavam abertas, ele não