Patrícia sabia da identidade dele, mas, como uma mulher frágil, ela não tinha como mudar a situação.
Mesmo que matasse Matheus hoje, o ataque do País C não cessaria.
O País da Serenidade Azul estava sendo forçado a lutar, e lutar para acabar com a guerra não era a melhor estratégia.
Ela não sabia como Matheus podia dizer algo assim tão facilmente, conteve sua raiva e perguntou:
— Quem é você, afinal?
— Você só precisa cuidar de mim, não se preocupe com o resto.
Patrícia tinha uma expressão assustadora e, não querendo continuar essa conversa, falou calmamente:
— Me deixe usar o banheiro. Se deite na cama, que logo vou verificar seu pulso. Seus problemas não são apenas na cabeça.
Matheus ergueu o queixo e o primeiro ato de Patrícia ao entrar foi trancar a porta.
A noite passou sem incidentes, parecia que, por enquanto, ele havia desistido das suspeitas sobre ela.
Era a melhor oportunidade agora que Matheus havia acabado de tomar banho. Ele havia visto que não havia ne