Os longos braços de Teófilo envolveram ela firmemente, dissipando o frio de seu corpo.
Patrícia obedientemente enterrou a cabeça em seu peito, enquanto seus braços circundavam sua robusta cintura:
— Não se mexa, me deixe abraçá-lo.
Ao longo dos anos, ela frequentemente se encontrara sozinha, acompanhada apenas pela solidão e pelo ciclo de amanhecer e crepúsculo.
Era como um pássaro incansável em busca de um lugar para descansar, ainda que por um momento.
— Certo. — Concordou Teófilo, abraçando ela silenciosamente sob a luz fraca das estrelas.
Conhecendo ela há tantos anos, ele estava familiarizado com sua personalidade e sua voz rica ressoava suavemente ao lado de seu ouvido:
— Paty, estou aqui.
Ouvindo o forte batimento cardíaco dele, Patrícia permaneceu assim por muito tempo, seu corpo começando a suar devido ao calor, até que finalmente afastou Teófilo.
— Melhorou? — Perguntou Teófilo.
Recarregada como um dispositivo totalmente carregado, Patrícia respondeu:
— Muito melhor, estou