Antes de ele chegar, Patrícia acendeu um cigarro e, mesmo sem dizer uma palavra, exalava uma aura extremamente sedutora.
Vários homens já se aproximaram para flertar, e ela os recusava com um sorriso.
Apenas um homem bêbado insistia em beber com ela, após sua recusa não surtir efeito, ela pressionou a ponta acesa do cigarro na mão dele.
— Não compreende o que os outros dizem? Me deixe ajudá-lo a despertar, certo? — Disse ela, sorrindo docemente, mas seu sorriso atordoou o homem por um momento.
A dor na mão o fez voltar a si, e ele rapidamente retirou a mão:
— Vadia, você se atreve a me queimar?
Ele ergueu a mão para dar um tapa no rosto de Patrícia, mas antes que pudesse alcançá-la, outra mão interrompeu, a mão de Antônio.
Com um leve torcer, ele deslocou o pulso do homem e disse, com um tom frio:
— Saia daqui!
O sexto sentido do homem disse que essa era uma pessoa com quem não se deveria mexer, e ele rapidamente se afastou, gritando:
— Você vai ver só.
Antônio olhou para o copo de b