Patrícia trocou de roupa antecipadamente no vestiário do aeroporto, usando um grande chapéu e uma máscara espessa, se tornando irreconhecível.
Sabendo que Teófilo estava voltando, o carro que o aguardava já havia formado uma longa fila.
Ainda no aeroporto, Teófilo olhou para ela com relutância:
— Paty.
Patrícia cruzou os braços:
— Teófilo, nós tínhamos um acordo. Você não vai quebrar sua palavra, vai?
— Não, é só que eu vou sentir sua falta.
— Agora sua posição ainda não é estável, e eu ao seu lado também não estou segura. Não deixar ninguém saber da minha existência é o melhor resultado, não é?
Patrícia estava mais ciente dessas coisas do que antes.
Teófilo sabia que ela estava certa, mas ainda assim relutava em aceitar.
— Eu sei, eu só estou...
Patrícia de repente tirou a máscara, ficou na ponta dos pés e beijou seus lábios. Teófilo estendeu a mão para abraçá-la pela cintura e aprofundou o beijo.
Ele se tornou ainda mais preocupado com Patrícia, que havia finalmente reencontrado.