Uma violenta tempestade varria tudo em seu caminho, as delicadas flores balançavam incessantemente ao vento e inúmeras pétalas eram arrancadas, se espalhando pelo chão.
O tempo passou indefinidamente até que a chuva finalmente começou a passar.
Patrícia se encontrava nos braços de Teófilo.
Ela suspeitava seriamente que ele tinha feito aquilo de propósito, afinal, se dispunha de tempo e recursos para fazer uma cama de casal, por que não a fez um pouco mais larga?
Em uma cama de apenas um metro e vinte, dois corpos dormiam lado a lado e, com Teófilo medindo quase um metro e noventa e possuindo um físico robusto, a cama ficava extremamente apertada para Patrícia.
Sem alternativa, ela precisava ficar bem próxima a Teófilo, caso contrário, estaria abraçada ao chão.
O saco de dormir foi aberto e utilizado como cobertor para ambos, e, sob ele, se encontravam despidos, podendo claramente sentir a textura da pele, a temperatura e os contornos um do outro.
Para ser honesto, nunca haviam s