Teófilo apenas pensava em Patrícia com outro homem, e o sangue lhe subia à cabeça, envolto em um desejo assassino.
O som dos sinos em Laís chamou a atenção de ambos, e Daniel correu feliz ao encontro dela, mas seu sorriso congelou ao ver o homem ao lado dela.
Apontando para Teófilo, ele perguntou a Patrícia:
— Este é o seu paciente?
— Sim, é uma longa história.
Patrícia pareceu dar um sinal a Daniel com os olhos, e ele não disse mais nada.
Teófilo achou que deveria desempenhar bem seu papel na farsa.
— Maitê, temos visitas?
Daniel riu claramente:
— Quem é o visitante aqui?
Teófilo fingiu não entender:
— Este senhor parece hostil comigo. Nós nos conhecemos?
Patrícia interrompeu friamente:
— Não, não se conhecem. O que você quer aqui?
Laís gesticulava, e só então Patrícia olhou para Teófilo:
— Seus olhos estão doendo?
— Sim, começaram a doer de repente depois que você foi embora, então pedi a Laís que me trouxesse aqui.
Patrícia franzia a testa:
— Venha comigo.
Ela deu alguns passos