Quatro dias haviam se passado e nada de me tirarem daqui, eu já estava surtando, tinha a sensação que haviam me esquecido aqui e que eu morreria aqui sozinha.
Começo a chorar desesperada, pego o rádio novamente e fico mexendo aquele botão pra lá e para cá até que ouço algo e começo a mexer bem devagar...
“O que a gente vai fazer? O que a gente vai fazer!”
Entre um chiado e outro eu ouvia voz de um homem falando do outro lado da linha eu estava atenta tentando vê se reconhecia a voz, mas não reconhecia.
“Não parem de atirar, o reforço vai chegar!”
Ouvia outra voz responder, eu nem sabia se aquilo que ouvia era da minha comunidade...
“ Como o chefe está?”
Mais uma vez alguém falava e meu coração quase parou, será que era do sheik que estavam falando?
“Não tenho notícias, levaram ele...”
Eu não consegui ouvir o que falavam, o aparelho chiava muito e agora que eu tremia mais ainda.
Eu não fazia ideia de quantos dias eu estava aqui, eu estava deitada na cama estatalada, olhando para