— Você veio...
Ju abre a porta e me abraça.
Ela chorava, estava mais magra, abatida, cabelo bagunçado, uma camisola e a casa estava um nojo.
— Cadê as crianças?
Pergunto me afastando dela.
— Dormindo...
— Qual foi a última vez que vieram arrumar essa casa?
Seguro a mão dela caminhando até seu quarto.
— Não quero ninguém aqui! Eu preciso ficar sozinha, eu vou arrumar a casa assim que me sentir melhor.
— Você precisa de um terapeuta...
— Não preciso! Eu só estou vivendo meu luto, sheik... Isso vai passar!
— Vai passar, mas você precisa de ajuda assim mesmo.
Vou até o closet dela e pego outra camisola e uma calcinha, coloco em cima da cama e volto no armário pegando uma toalha nova.
— O que está fazendo?
Ela me pergunta me acompanhando.
— Vem, você precisa de um banho, seu cabelo está péssimo e essa camisola está suja!
Levo ela até o banheiro e já abro a bica da banheira, jogo alguns produtos que tinha ali e começo a tirar a roupa dela.
— Eu estou fedendo?
Ela volta a chorar.
— Ju