O que sua mãe dizia fazia sentido. Se ele continuasse se forçando daquela forma, estaria apenas se afundando ainda mais. "Isso só vai desperdiçar meu tempo e não vai levar a nada", Erick pensou.
Depois de refletir, ele finalmente deu um sorriso sincero, algo que há tempos não fazia:
— Mãe, entendi. Eu vou pensar melhor nas coisas. Prometo que não vou me perder nisso novamente.
Ana observou o sorriso de Erick, sem saber se ele era completamente genuíno ou apenas uma tentativa de tranquilizá-la. Mas, no fundo, ela preferia acreditar que era verdadeiro. Afinal, ele já era adulto e precisava encontrar o próprio caminho. Se ele estava disposto a refletir e superar as dificuldades aos poucos, isso já era um bom começo.
— Muito bem. Não importa qual seja a sua decisão, você pode contar comigo e com seu pai. Sempre estaremos ao seu lado.
— Obrigado, mãe.
Erick, emocionado, abriu os braços e envolveu Ana em um abraço apertado.
Helena, sentada ao lado, inclinou a cabeça, observando os dois com u