Luís soltou um leve resmungo e, com um gesto quase brincalhão, deu um chute suave em Diego:
— Tá bom, eu também não faço nada que envolva crimes.
Diego não conseguiu segurar uma risada:
— Eu só estava tentando aliviar o clima! Pode ficar tranquilo, pai. Eu também não sou do tipo que faz coisas ilegais. Sou um cidadão exemplar, sempre dentro da lei.
Luís riu e sacudiu a cabeça:
— Seu moleque, pare de bancar o engraçadinho comigo. O que eu quero é o seguinte: vou te colocar em um cargo na empresa. Você vai começar de baixo, aprender tudo desde o início, passo a passo. E nada de preguiça ou negligência.
Quando Diego ouviu isso, ficou surpreso. Ele ainda estava processando o fato de que havia conseguido convencer o pai com tanta facilidade.
“Então, é isso?” Pensou ele. “Por que será que eu e meu pai brigamos tanto antes?”
Sentindo-se um pouco culpado, Diego rapidamente assegurou ao pai:
— Pode deixar, pai. Eu entendi sua intenção. Vou trabalhar duro e aprender tudo direitinho. Mas...
Diego