Rebeca era uma excelente "cachorrinha" fiel, e Elisa, querendo manter as aparências, não teve escolha a não ser arcar com as despesas médicas dela. Embora não fosse nada grave, o valor da consulta era irrelevante para Elisa. O problema mesmo era o tempo perdido e, principalmente, o vexame que teve de suportar.
Enquanto isso, Rebeca não parava de reclamar, dizendo que a mão dela ainda doía muito. Elisa, sem paciência, precisou forçar um sorriso e continuar tentando acalmá-la, embora, por dentro, estivesse cheia de desprezo:
“Que inútil. Nem para fazer a outra quebrar o dedo de vez. Agora estou aqui, sem uma prova sequer.”
Sem evidências concretas, Elisa nem ao menos podia usar o incidente para confrontar Juan ou colocar Alana em uma posição difícil.
Rebeca, por sua vez, estava tão focada em sua própria dor que sequer percebeu a irritação de Elisa. Toda vez que ela pensava em Alana, sentia um calafrio percorrer seu corpo. Nunca imaginou que uma mulher tão bonita pudesse ser tão implacáve