Juan observou as costas de Alana enquanto ela se afastava, mas no final, não foi atrás dela. Ele sabia que, naquele momento, o que Alana mais precisava era de espaço. Se ele interferisse demais, ela só ficaria ainda mais irritada.
Juan cerrou os punhos e só percebeu quando ouviu a porta do quarto de hóspedes bater com força. Ele finalmente despertou do torpor, soltou um longo suspiro e seguiu para o quarto principal.
Alana entrou no quarto e fechou a porta. Ela não soube explicar por que sentia aquela inquietação sufocante. Desde o começo, ela já tinha se alertado para não levar a sério as palavras de Juan. Afinal, o que havia entre os dois era apenas um acordo de interesses.
Mas agora… algo parecia estar escapando do seu controle. Aos poucos, a situação tomava um rumo inesperado, e isso a deixava ainda mais desconfortável.
Ela levou a mão ao peito, sentindo o coração pulsar acelerado. A intuição lhe dizia que aquele ritmo descompassado não era normal. E o pior: ela não entendia por qu