Nelson caminhava em direção ao porão com um sorriso sombrio e enigmático no rosto.
No porão, a mulher que estava lá dentro, com uma expressão inicialmente entorpecida, despertou no instante em que viu Nelson.
As correntes que a prendiam começaram a balançar, emitindo sons metálicos e contínuos.
Seus lábios estavam amordaçados com um pano, o que a impedia de falar. Só seus olhos ainda podiam se mover, expressando emoções intensas.
Ela vestia apenas alguns trapos que mal cobriam o corpo. Não havia mais nada.
Ao ver aquela cena, o desejo nos olhos de Nelson quase transbordava. Especialmente ao observar a mulher praticamente nua, como se estivesse ali, esperando por ele.
O corpo dela estava coberto de marcas roxas e verdes. Embora seu olhar inicial não demonstrasse emoção, ao cruzar os olhos com Nelson, a raiva ficou evidente, quase transbordando.
Nelson soltou uma risada fria. Ele se aproximou e segurou o queixo dela com força, dizendo de forma cruel:
— O que foi? Está me olhando assim po